Antes de adentrarmos no post propriamente dito, convém termos em mente algumas definições:
pinto | s. m.
1ª pess. sing. pres. ind. de pintar
pinto
(origem duvidosa)
s. m.
1. Franguinho implume, pintainho.
2. [Numismática] Antiga moeda portuguesa equivalente a 480 réis.
3. [Brasil, Informal] Órgão sexual masculino. = PÉNIS.
galo- | elem. de comp.
galo | s. m. | adj. s. m.
1ª pess. sing. pres. ind. de galar
galo-
(latim gallus, -i, gaulês)
elem. de comp.
Exprime a noção de gaulês, francês (ex.: galofilia).
galo
(latim gallus, -i, galo)
s. m.
1. [Ornitologia] Macho adulto do género. de aves galináceas, de crista carnuda, asas curtas e largas e cauda com penas longas.
3. [Informal, Figurado] Inchaço na testa ou na cabeça, geralmente resultante de pancada. = ALTO, TOLONTRO
4. [Informal, Figurado] Pessoa de influência.
5. Cata-vento com a forma desse animal.
7. Série de bagos de romã.
8. [Informal] Falta de sorte.
9. [Informal] Indivíduo que não dá gorjeta.
10. [Moçambique] Bronca.
adj. s. m.
11. Gaulês.
12. [Linguagem poética] Francês.
[Informal] cantar de galo: sentir-se triunfante.
[Informal] falar de modo arrogante ou autoritário, tentando impor a sua vontade.
[Brasil, Informal] ficar para galo de São Roque: ficar solteira; não casar.
[Informal] galo doido: indivíduo estouvado ou extravagante. = DOIDIVANAS
[Informal] outro galo cantaria/cantará: expressão que se usa para salientar que determinados casos ou estados podem ser diferentes mediante alteração das condições que estão na sua origem ou mediante ocorrência de novos factos. (ex.: se o jogador tivesse sido expulso, outro galo cantaria).
galar - Conjugar
(galo + -ar)
v. tr.
1. Fecundar (falando-se de galináceos).
2. [Informal] Cortejar.
Dino
▪ dino: masculino singular de dino (adjetivo)
dino
adjetivo
antiquado digno
(Do latim dignu-, «digno»)
Dia 16/12/12, Edyson e Patroa, Eu, e Monsani fomos fazer a volta Caxias-Gramado-São Francisco de Paula-Tainhas-Caxias. Paulista ia, mas não foi. Zecão, idem. (...)
Estorinha pra boi dormir:
Era uma vez um GALO que assim se autodenominava porque entendia ser o melhor, o mais habilidoso, o mais conhecedor. Enfim, o “mais mais”. Por isto mesmo, este Galo rotulou os demais parceiros dele de PINTOS, já que ele entendia que os demais eram meros coadjuvantes nas atividades de ciscar. Não contente em colocar os Pintos numa escala hierárquica inferior, o Galo entendeu por bem rotular outros Pintos (segundo ele, o Galo) de “Dinos”, possivelmente por causa da idade mais avançada destes em relação ao Galo.
Lá pelas tantas, Galo, Pintos e Dinos compraram motos e começaram a andar juntos esporadicamente, sendo que a postura do Galo continuou a mesma. Jamais perdeu a sua pose de “esse cara sou eu”.
Entretanto, num belo dia primaveril de dezembro, numa dessas andanças de moto da qual participaram os elementos citados acima (baixou o Bagé aqui) e graças à imperícia e negligência do Galo, o Pinto e o Dino tiveram que passar pela humilhação de empurrar a moto daquele, em pleno centro de Gramado e São Francisco de Paula. Tudo porque o GALO “se esqueceu” a chave da moto ligada na noite anterior inteirinha.
Conclusão: esse GALO só serve pra ficar cantando quando está no pau (leia-se poleiro) e ficar soltando titica pra baixo.
Ah, eu já ia esquecendo do post. Se bem que ficou sem sentido dar maiores esclarecimentos...
Seguem as fotos que não me deixam mentir:
Galo e Dino em Gramado
Gramado (felizmente sem fotos do Pinto empurrando a moto do Galo)
Galo saboreando seu sorvete em São Chico de Paula...
... porque sabia que teria um Pinto ou Dino pra garantir o passeio dele!
Abraços e até a próxima!!
